Itabuna abrirá Banco de Alimentos para evitar desperdÃcio e alimentar carentes
Depois da conclusão da obra física pela Prefeitura de Itabuna, vistoria e liberação pela Caixa Econômica Federal (CEF) está sendo preparada licitação para a aquisição de equipamentos para que o Banco de Alimentos, construído no bairro Nova Ferradas, passe a funcionar como ponto de recepção e triagem de alimentos considerados inadequados para comercialização, mas ainda próprio pelo consumo humano. A previsão inicial é que a unidade seja entregue à população pelo prefeito Claudevane Leite no Dia da Cidade, 28 de julho.
Agora, a Prefeitura vai adquirir móveis e equipamentos, como mesas de inox, balança eletrônica, prateleira, multiprocessador, despolpadeira de frutas e câmara frigorifica, freezer, extintor de incêndio, processador de alimentos, liquidificador industrial e carteiras. Serão adquiridos também equipamentos de proteção individual (EPI) e fardamento para os profissionais que vão atuar no Banco de Alimentos.
Com verba do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome e contrapartida da Prefeitura de Itabuna, desde o ano passado estão sendo investidos R$ 470 mil nas obras de engenharia para a construção do prédio e compra de equipamentos, que serão utilizados para o processamento dos alimentos que serão destinados às entidades assistenciais, unidades do restaurante popular e cozinhas comunitárias.
O secretário municipal da Agricultura e Meio Ambiente, Lanns Almeida Filho, explica que o Banco de Alimentos de Itabuna terá um grande alcance social, pois os alimentos recebidos serão destinados às instituições da sociedade civil, sem fins lucrativos, que fazem a distribuição gratuita de refeições a pessoas em situação de vulnerabilidade alimentar. Além disso, também vai fortalecer a agricultura familiar por evitar perdas de produtos in natura que serão adquiridos pela Prefeitura para processamento.
No Banco Alimentos também serão recebidos alimentos que seriam desperdiçados em feiras livres, supermercados e na Central de Abastecimento. Quando estiver em funcionamento, os produtos serão selecionados, processados ou não, embalados e distribuídos gratuitamente para as entidades e programas sociais mantidos pela Prefeitura ou executados em parceria com o Governo Federal. Empresários rurais e agricultores familiares que doarem alimentos à unidade podem ganhar como benefício a isenção fiscal.